150 ANOS A ILUMINAR E A AQUECER

Bela síntese de uma grande história escrita no infinito Coração de Deus com as letras e palavras que Lhe exprimiram, ao longo destes anos, e exprimem, hoje ainda, o palpitar e viver do pequeno e frágil coração de cada IFHIC.


O Espírito Santo, o Paráclito, o Intérprete, tem apresentado o nosso dizer e o nosso fazer ao Pai, e o dizer e querer do Pai a cada uma de nós, neste caminho sempre a percorrer com passos: firmes uns, inseguros outros, mas, deixando marcas de bem. Iniciamos este ano jubilar com sentimentos de gratidão e implorando a misericórdia do Senhor. Mas, é também verdade que vivenciamos a esperança porque o Senhor pode fazer acontecer “das pedras pão”, novo vigor e novas vidas doadas na CONFHC para continuar o projeto de “Fazer o bem onde houver bem a fazer”. E quanto há a fazer!


Louvado seja o Senhor que nos permite viver estes acontecimentos e a Ele imploramos, como pobres indigentes, a Sua LUZ, com os raios de força, ânimo, esperança e resiliência, tudo envolvido pela Fé e Caridade, neste tempo que é o nosso.


O ano jubilar está aberto e aberto queremos ter o nosso coração, para em louvor e ação de graças, acolhermos os apelos do Senhor Espírito Santo à renovação que, a cada uma de nós, desafia a ser IFHIC vivendo em Menoridade, Hospitalidade e Fecundidade.


No início deste ano jubilar, surgiram ecos de gratidão e ação de graças porque “O Olhar Providencial de Deus” não se desviou ao longo deste percurso, que, tal como um rio que desde a nascente se vai tornando uma corrente mais forte, mas também, encontrando escolhos e dificuldades em alargar as margens e facilitar o caminho da torrente até ao “Mar” de Deus e da Humanidade, a quem somos enviadas; gratidão, sempre repetida, porque as sombras da nossa fragilidade foram iluminadas pela força do Carisma e ornamentadas pela ternura, bondade e misericórdia que nos vêm da Fonte – os corações do padre Raimundo e da Mãe Clara.


O louvor foi sentimento muito sublinhado, pelas maravilhas que o Senhor realizou e continua a realizar por cada IFHIC, em tantas e diversas situações, expressas na hospitalidade e acolhimento de milhares de Irmãs que se doaram e se doam, hoje, movidas pelo mesmo ideal de “Fazer o bem onde houver bem a fazer”.